20 anos dourados
- Ana Paula Barros
- 25 de jan. de 2015
- 2 min de leitura
Se o gênio da lâmpada me perguntasse como eu gostaria de estar após 20 anos de namoro, eu diria: casada, com 2 carros na garagem, filhos talvez, uma casa bacana, algumas viagens de férias, uma carreira legal. E só. Porque normalmente não estamos preparados para esta conversa com o gênio (a não ser que tenhamos participado de um processo de coaching rs) Na minha resposta, eu certamente deixaria de lado coisas muito mais importantes, profundas e intangíveis, como me sentir mais feliz, mais realizada, mais plena e bonita. Nem me passaria pela cabeça acreditar que 20 anos de namoro me trariam a indescritível liberdade de eu ser cada vez mais quem eu realmente sou. E me sentir mais jovem assim. Jamais imaginaria que eu iria sorrir mais, ser menos crítica, vivenciar a felicidade e a gratidão todos os dias. Andar de bicicleta com meu companheiro aos finais de semana. Rir mais e mais alto. Vivenciar o sentimento de abundância de amor, de carinho, de fé, de saúde, de prosperidade. Cozinhar sempre a quatro mãos, decorar a casa com todos os opcionais que eu mais amo, inclusive plantas que acolhem pássaros e flores que atraem borboletas. Ter um cachorro que chegou como cão de guarda e se aproveitou do fato de sua dona ser coach de carreira para virar cão de companhia - e de vez em quando poder dormir e sonhar ao pé da cama. Encontrar minha missão, contribuir mais, vender entusiasmo e espalhar sementes de sonhos e possibilidades. Se o gênio tivesse aparecido para mim 20 anos atrás, eu teria perdido muitas oportunidades de pedir o que realmente importa. Porque, como a maioria de nós, eu pediria coisas, e não os sentimentos que elas trazem. E coisas, por si só, não fazem nosso coração bater mais forte. Hoje, quero agradecer a Deus por ter colocado a pessoa mais sensacional do mundo na minha vida; e a esta pessoa, meu marido e eterno namorado, por me amar e apoiar com a perfeição e a genialidade de quem me conhece melhor que ninguém.

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