Hoje, ao sair de casa, eu dei de cara com ela...
- Ana Paula Barros
- 6 de jul. de 2015
- 3 min de leitura

Hoje, ao sair de casa, eu dei de cara com ela. Elegante, interessante e aparentemente muito acolhedora. Estava parada bem à minha porta. Parecia honesta e verdadeira. Olhou bem nos meus olhos e me perguntou onde eu ia. Eu disse que estava indo ali na padaria, me servir de alguns sonhos fresquinhos, e que na volta estava pensando em passar na agência de turismo para curtir a ideia de algumas viagens. Também passaria na companhia de seguros para entregar algumas inseguranças que não me serviam mais. E, já que estaria na rua, ia aproveitar para visitar um ferro-velho, onde pretendia descartar alguns velhos paradigmas (pode parecer estranho, mas há quem sempre esteja aberto a acolher velhos paradigmas). Ela então argumentou que ir atrás de sonhos era uma perda de tempo, e que havia coisas muito mais importantes para eu me preocupar do que viagens, principalmente em tempos de crise. Ponderou que a companhia de seguros não aceitaria devoluções - pois é assim que as coisas funcionam neste país: uma vez adquirido o bem ou serviço, não se pode mudar de opinião e simplesmente retorná-lo. Quanto aos paradigmas, ficou perplexa com minha iniciativa de abrir mão deles assim, sem nenhum apego ou carinho. Afinal, eles deveriam estar vivendo comigo há algum tempo. Eu contra-argumentei, mas ela não quis ouvir. Continuou falando, reforçando e justificando sua opinião. E sua voz foi ficando cada vez mais alta. E seu ponto de vista foi ficando cada vez mais forte. E seus argumentos, cada vez mais plausíveis. E eu fui murchando. E de repente, nem sabia mais porque eu estava ali. Nem me lembrava do que tinha me proposto fazer ao colocar os pés fora de casa e explorar o mundo exterior. Não acreditava mais na minha força, nas minhas capacidades, nos meus ideais. Tudo porque hoje, ao sair de casa, eu dei de cara com ela: a crença limitante. 🔺 Crenças limitantes estão sempre nos cercando, prontas para darem o bote em nossos sonhos e boicotar nossas potencialidades. Elas costumam vir disfarçadas de frases como "não posso", "não tenho dinheiro", "não tenho tempo", "não tenho condições", "não é pra mim", "não tenho capacidade", e por aí vai. 🔺 Também se escondem em sentenças que começam com "Se" e "Quando": "Quando eu tiver isso, aí poderei fazer aquilo" ou "Se eu tivesse isso, poderia fazer aquilo". 🔺 Crenças limitantes sonham com o dia em que o prêmio da loteria irá resolver todos os problemas do mundo na vida de uma pessoa. 🔺 Crenças limitantes parecem justas e muito confiáveis num primeiro momento. Mas quando analisadas um pouco mais profundamente, mostram-se covardes e sem fundamento. 🔺 E atenção! Crenças limitantes morrem de medo de ação. Porque ações imediatas matam as crenças limitantes instantaneamente. 🎯 Hoje, eu convido você a refletir sobre quais crenças limitantes mais têm boicotado seu coração, sua vida e seus sonhos. Anote-as num papel, olhe bem para cada uma delas. ❓Pergunte-se: - Isso é uma verdade absoluta? Este meu medo faz mesmo sentido? - Alguém já conseguiu fazer isto? - De que maneiras eu também poderia conseguir? E na sequência, escreva uma ação, por meio da qual você irá tornar sua vontade maior do que o velho blá blá blá daquela crença limitante. Você também poderia trocar uma crença limitante por uma crença fortalecedora. Mas isto fica para uma próxima conversa. ⚠ Acredito que muitos irão ler isto e não farão nada a respeito. Mas pode ser somente uma crença limitante da minha parte 😋 #bomdiadaAna #vocêpode #ahoraéagora #crenças#crençaslimitantes
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